Hoje eu resolvi acordar cedo para dar uma ida até Côte-des-Neiges Northeast, onde fica a Université de Montréal, para dar uma olhada nas moradias, pegar telefones, etc. Apos percorrer 2 linhas de metrô diferentes, cheguei até a Boulevard Édouard-Montpetit. Andei um bom tempo durante minha tarde livre, percorrendo as avenidas e ruas tranquilas e arborizadas do bairro. As casas aqui da região tem aspecto antigo, algumas com mais de cem anos, com paredes externas de pedra e com uma escadinha que já dá acesso à porta da sala. Após muita andada, resolvi ir até a Poly para acessar a Internet nos computadores destinados à procura de alojamento para os ingressantes. E-mails enviados, dólares de ligações telefônicas realizadas, páginas e mais páginas acessadas, consegui visitar um apartamento com quarto disponivel, no 3965 Édouard-Montpetit. O apartamento era ocupado por 4 pessoas, e dentre elas a Caroline, uma brasileira de Recife que veio para cá há poucas semanas como imigrante para estudar a língua francesa. Ela então tornou-se uma grande amiga que me ajuda e dá dicas sobre transporte, alimentação, atrações turísticas de Montréal, etc. Com uma de suas dicas, logo ao sair do apartamento onde mora, já passei no Couche-Tard (uma das inúmeras lojas de conveniência que se encontra por aqui) e comprei 2 cart~ees telefônicos: um internacional e outro local, cada um por 5 $. Isso me permitiu reduzir muito meus custos de ligação para os donos de imóveis e para o Brasil (agora, o custo de ligação local ou até mesmo para o Brasil é algo em torno de 5 ¢ mais o custo do uso do aparelho público, se for o caso; antes, era 50 ¢ para cada ligação local). É um esquema interessante de cartão telefônico, para fazer concorrência às cias. telefonicas: voce compra o cartão, disca para um certo número indicado no verso (a partir de "orelhão", fixo, celular) e ao ser solicitado, insere o código do cartao (que deve ser raspado também no verso, como um cartão pré-pago da Vivo no Brasil). Ao digitar esse código (ou PIN), o sistema possibilita fazer as chamadas que quiser, sendo debitadas do cartão associado àquele número raspado. Deveria haver no Brasil!

L'Université de Montréal, vista de cima
Rampa de acesso à Poly
Vista de Montréal...
... do alto da Poly.
Visão geral...
... do prédio principal...
... e dos demais da UdM.
Às vezes os canadenses parecem ser um pouco exagerados na sinalização de trânsito... nos arredores da universidade.
Só um dos N Porsches que vejo por aqui...

Depois da visita, voltei para o centro da cidade em torno de umas 8h, na estação de metrô McGill, que fica logo abaixo da renomada universidade. Resolvi dar uma andada pelo Eaton Centre, um dos inúmeros shoppings espalhados pela cidade. Com diversos andares, possui boutiques, kiosks de celular, lojas de souvenirs... ou seja, tem loja para todos os gostos. Ao sair, resolvi almoçar/jantar (sim, pois não havia almoçado ainda por falta de tempo) em uma lanchonete na rue Ste.-Catherine, chamada Nickel's. É um lugar com visual de anos 50 dos EUA, com quadros de artistas como Elvis, Marylin Monroe, Judy Garland... Resolvi pedir o sanduíche mais simples de se saber o que contém: um sanduba de frango. Mais fácil, impossível! Bom, e não é que veio diferente do que imaginei??? Precedido por uma sopa e um copo d'água com gelo (como a maioria das lanchonetes e restaurantes por aqui fazem), veio um prato com batatas-fritas, molhos e... uma coxa + sobrecoxa de frango frito em cima de uma fatia de pão de hamburger!!! E o sanduíche? Bom, de qualquer forma, veio bem servido, estava bem gostoso e satisfez minha fome homérica. Além do mais, comparado aos preços das refeições por aqui, estava com um preço justo (por volta de 9 $).

Na volta para casa, a umas 2 estações de metro de distância, resolvi ir a pé pela Ste.-Catherine para conhecer melhor a cidade, os pontos turísticos, as pessoas, os demais turistas (pois naquela rua a quantidade de turistas é enorme)... E o melhor: a segurança que a cidade fornece, com as ruas limpas (sempre é possivel se ver uma viatura de limpeza com um 'esfregão' varrendo a rua), sem mendigos (e os que existem por aqui não são maltrapilhos e tampouco ficam agarrando o transeunte) e sem ninguém para importunar o passeio ou ficar de olho no seu relógio, carteira, câmera fotográfica, iPod ou o que for.

Prédio da Université de Québec à Montréal
O Hyatt Hotel, no centro. Não, não era nesse que eu estava...

Outro aspecto que estava reparando aqui em Montréal é sobre o comércio. Aqui o comércio nas ruas (lojas em geral) ficam abertas das 9 h até as 21 h durante a semana e os restaurantes e lanchonetes até umas 23 h. Ou seja, é uma diferenca graaande em relação ao Brasil, onde o comércio fecha 17 ou 18 h, dependendo do lugar. Ao andar pelo centro eu pude visitar lojas de celulares (que definitivamente não são baratos nem para os canadenses: custam em média de 200 a 250 $), lojas de roupas, etc. Tudo por volta das 21 h. Outra coisa é sobre a rede de estabelecimentos alimentícios. Aqui em Montréal cada canto que se vai é possivel encontrar uma lanchonete, restaurante, bar, café, bistrô... ou seja, só passa fome mesmo quem nao tiver um centavo furado! E o melhor de tudo eh que são todos muito limpos e organizados e com um bom atendimento (atendentes sorridentes e prestativos, ao contrário de muitos lugares no Brasil); entretanto, muitas vezes também com um banheiro que deixa muito a desejar...

Cheguei tranquilamente no hotel em torno de 23h, depois de um dia de ligações, andadas, decepções (pois nem todos para quem eu ligava atendia o telefone ou tinham ainda vaga no apartamento) e muitas fotos tiradas! Algo que eu precisei também fotografar é o chiclete Trident que vendem por aqui. São vendidos em caixinhas com 14 chicletes de um tamanho razoável (maiores do que aqueles míseros 5 que vem no pacotinho no Brasil), e custam 1 dólar e poucos.

O estilo da caixinha...
... e o tamanho dos chicletes, com uma referência de escala.

Outra coisa que achei engraçada foi o sabonete que ofereciam no Hotel...

Lisa - Luxury Soap...

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