Bom, chegou o sábado, eu acordei atrasado e com pressa (tinha combinado com a Giovana de irmos em algumas lojas próximas ao hotel) e acabou que desencontrei com ela. Saí de lá em torno de 10h30, dei uma andada ali por perto e fui num pequeno mercado num shopping em cima da estação Berri-UQàM. Os preços não me agradaram nem um pouco, porém eu não tinha opções, pois precisava comprar algumas coisas (o pessoal da universidade havia marcado na palestra do dia anterior um picnic no sábado às 12h30). Então, procurei uma fruta (maçã, a mais barata), uma garrafa de suco de laranja e uma caixinha de cookies (que era barata e menos perecível que um sanduíche, já que o dia estava infernalmente quente). Assim, comprei as coisas e voltei para o hotel para resolver o assunto da diária (já que eu poderia voltar ao antigo e mais barato quarto, aproveitando para pagar já 3 diárias de uma vez, ganhando um desconto). Depois que resolvi estes assuntos, me dirigi à universidade.

Entretanto (sempre há um porém na história), eu cheguei 12h40 na estação Université de Montréal e já não encontrei ninguém. Duvidei da pontualidade deles (afinal, quem é famoso por ser metódico e pontual são os ingleses e os alemães), apesar do meu atraso. Como o combinado foi a tal estação de metrô, eu resolvi dar uma andada, pois a mesma tem pelo menos 4 saídas, isto é, o pessoal poderia estar em qualquer uma delas. Andei, subi, desci escada, olhei para todos os cantos e nada deles. Achei até que fosse uma pegadinha do Faustão. Bom, resumo da ópera: levei esse trote deles. Quer dizer, cheguei atrasado, mas não é possível que tenham saído exatamente no horário.

Mas como diz o ditado, "há males que vem para bem". Como não fui em picnic algum, resolvi ligar para uma dona que estava alugando um quarto em um apartamento, próximo à estação Snowdon (2 estações depois da Université de Montréal). Assim, combinei com ela de visitar às 13h30. Chegando no local, fui reparando que a vizinhança é bem tranquila e organizada, como em outro pontos da cidade. Ao encontrá-la, a Maria Fernanda Benavides, ela me mostrou o quarto e apartamento como um todo. Depois de muito olhar e conversar (e até conhecer um outro aluno intercambista da Poly, o francês de Lyon Damien), resolvi fechar o negócio com ela. Contudo, o preço do aluguel original era de 500 $. Conversando e negociando consegui fechar por 480 $, já que ela era um colombiana "hermana" dos brasileiros e simpatizou comigo. Bom para mim! Acabou aí finalmente o sufoco de tentar achar um lugar para ficar! \o/

0 comentários: