2009-08-17 - v08 - Aterrissagem em Montréal

Chegando no P.-E.-Trudeau às 08h35, hora local, rapidamente peguei minha mala e procurei alguma lanchonete para poder trocar meu dinheiro (pois eu tinha apenas notas de CA$ 100). Entretanto, não consegui encontrar estabelecimento algum que pudesse ter troco para CA$ 100 sem resmungar. Então, fui até a casa de câmbio para trocar. Chegando lá, a mulher ficou irritada como se eu tivesse dito uma ofensa para ela. Ou seja, as primeiras impressões de Montréal já não foram lá essas coisas. Sendo assim, resolvi vender uns US$ 50 para que pudesse obter algumas notas trocadas de CA$. Assim feito, ainda precisava encontrar uma Lan House no aeroporto (coisa que no Brasil encontra-se a cada esquina), a fim de que eu buscasse na Internet algum hotel para ficar. Para meu desapontamento, a única coisa mais parecida com uma Lan House era uma cabine de Internet da cia. telefônica Bell, que cobrava exorbitantes 2 $ por 10 min de utilização. Como eu realmente precisava do serviço, tive que pagar sem poder pestanejar.

Após uma meia-hora de procura, encontrei um hotel com uma boa relação custo-benefício no centro da cidade, mais precisamente na rua Saint-Hubert. Assim, peguei um táxi que me levou até a tal rua, ao custo módico de 40 $. Chegando na St.-Hubert, percebi que se tratava de uma rua só de hotéis, um ao lado do outro. Resolvi então ficar em um do lado oposto da rua em relação ao que eu havia encontrado na Internet, por uma questão de praticidade ao sair do táxi, já que aparentavam ter o mesmo preço. Pelo que pude perceber, os hotéis da região são todos classificados em estrelas de acordo com um órgão certificador municipal, criando uma padronização e identificação dos mesmos, evitando desagradáveis surpresas. Assim como alguns outros, o hotel que fiquei era dirigido por um grupo de cidadãos de origem indiana, árabe e marroquina. Seu sotaque ao falar inglês torna toda a conversação mais complicada de se entender. O quarto até que não era ruim, com ar-condicionado (no calor que faz aqui torna o ambiente bem mais agradável), água-quente, TV, Internet, telefone, frigobar... até que para um 2 estrelas foi razoável! Assim que fiz o check-in, entrei no quarto, deixei minhas coisas, liguei para o Brasil para avisar o pessoal que eu estava bem e que o avião não havia caído...

1 comentários:

Letícia Freitas Lemes disse...

É, deu certo! kkkk Boa sorte pra vc aí, viu! Se cuida direitin! Grande beijo, com grande carinho, da pekenina Lêe! ^^ rs rs rs