Depois de sair da minha nova morada, voltei para o metrô Snowdon e voltei para o centro da cidade. Desci na estação McGill e resolvi almoçar/jantar em um restaurante ali por perto, já que eram umas 18h e eu estava roxo de fome. Entrei então no Chez Guido & Angelina, um restaurante tipo italiano ou algo do tipo. Pedi uma lasagna bolognesa a um preço caríssimo (como todos os outros lugares ali por perto) mas fiquei plenamente satisfeito com o prato e atendimento.

O maior iPod do mundo no shopping da estação McGill! Hahaha, não, não era um iPod, era só um indicador no mapa do shopping!
Electronic Arts Montréal.
La Cathédrale Christ Church.

Saindo do restaurante, passei em uma loja de eletrônicos em geral, para conhecer os preços da muamba aqui. Passando pelo setor de iPods, vi um homem e uma mulher discutindo sobre um iPod Touch. Aí comecei a conversar com eles, e descobri que Hélder e Mônica eram 2 brasileiros de Vitória/ES que vieram para cá visitar um pedaço do Canadá, junto com mais alguns amigos. Saindo da loja, atravessamos a rua e encontramos o resto da turma na igreja Cathédrale Christ Church: Marlene, Selma e a esposa de Hélder, Iesde. São brasileiros muitos simpáticos que, assim como eu, ficaram impressionados com a beleza da cidade. Convidaram-me para andar pela cidade junto com eles e, como já havia encontrado minha moradia, resolvi ir junto. Visitamos inúmeros pontos espalhados por Montréal, como o Marché Bonsecours, a Basilique de Notre-Dame de Montréal (onde infelizmente não pudemos entrar, já que o horário de visitação já havia se encerrado), as proximidades do porto, a Place Saint-Jacques, etc. Sempre animados e divertidos, pouco reclamavam do cansaço ou do calor que fazia.

Flagra de uma limousine no trânsito.
O pessoal de Vitória: (partindo do alto, no sentido horário) Selma, Mônica, Helder, Iesde e Marlene.

A seguir, fotos da Catedral de Notre-Dame:

2009-08-22 - v09 - La Basilique Notre-Dame de Montréal

Outras fotos da Catedral, retiradas da Internet, que mostram inclusive o belo interior:

Este é um prédio na rua da Catedral; é algo do governo (côrte de justiça se não me engano).
Outro prédio do governo.
A Place Jacques-Cartier, que atrai muitos turistas e tem diversas atividades culturais.
Um prédio histórico que irá se tornar um hotel.
Vista do Marché Bonsecours.
O Marché Bonsecours...
... mais de perto.
Igreja ao lado do M. Bonsecours (capela Notre-Dame-de-Bonsecours).
Marché Bonsecours visto de trás.
La Chapelle Notre-Dame-de-Bonsecours (Musée Marguerite Bourgeois), vista por um outro lado.

No fim da noite, resolvemos passar na rue Sainte-Catherine para comer alguma coisa. Chegando na tal rua, uma bela canadense me parou e pediu uma caneta... logo estranhei e perguntei se era para dar o seu telefone... mas, para acrescentar mais um "fora" do dia, era apenas para escrever um bilhete para alguém... doh! Enfim... comemos, conversamos, demos risada e no fim fomos para o hotel, sendo que eles estavam num bem em frente ao meu, para maior coincidência ainda!

Bom, chegou o sábado, eu acordei atrasado e com pressa (tinha combinado com a Giovana de irmos em algumas lojas próximas ao hotel) e acabou que desencontrei com ela. Saí de lá em torno de 10h30, dei uma andada ali por perto e fui num pequeno mercado num shopping em cima da estação Berri-UQàM. Os preços não me agradaram nem um pouco, porém eu não tinha opções, pois precisava comprar algumas coisas (o pessoal da universidade havia marcado na palestra do dia anterior um picnic no sábado às 12h30). Então, procurei uma fruta (maçã, a mais barata), uma garrafa de suco de laranja e uma caixinha de cookies (que era barata e menos perecível que um sanduíche, já que o dia estava infernalmente quente). Assim, comprei as coisas e voltei para o hotel para resolver o assunto da diária (já que eu poderia voltar ao antigo e mais barato quarto, aproveitando para pagar já 3 diárias de uma vez, ganhando um desconto). Depois que resolvi estes assuntos, me dirigi à universidade.

Entretanto (sempre há um porém na história), eu cheguei 12h40 na estação Université de Montréal e já não encontrei ninguém. Duvidei da pontualidade deles (afinal, quem é famoso por ser metódico e pontual são os ingleses e os alemães), apesar do meu atraso. Como o combinado foi a tal estação de metrô, eu resolvi dar uma andada, pois a mesma tem pelo menos 4 saídas, isto é, o pessoal poderia estar em qualquer uma delas. Andei, subi, desci escada, olhei para todos os cantos e nada deles. Achei até que fosse uma pegadinha do Faustão. Bom, resumo da ópera: levei esse trote deles. Quer dizer, cheguei atrasado, mas não é possível que tenham saído exatamente no horário.

Mas como diz o ditado, "há males que vem para bem". Como não fui em picnic algum, resolvi ligar para uma dona que estava alugando um quarto em um apartamento, próximo à estação Snowdon (2 estações depois da Université de Montréal). Assim, combinei com ela de visitar às 13h30. Chegando no local, fui reparando que a vizinhança é bem tranquila e organizada, como em outro pontos da cidade. Ao encontrá-la, a Maria Fernanda Benavides, ela me mostrou o quarto e apartamento como um todo. Depois de muito olhar e conversar (e até conhecer um outro aluno intercambista da Poly, o francês de Lyon Damien), resolvi fechar o negócio com ela. Contudo, o preço do aluguel original era de 500 $. Conversando e negociando consegui fechar por 480 $, já que ela era um colombiana "hermana" dos brasileiros e simpatizou comigo. Bom para mim! Acabou aí finalmente o sufoco de tentar achar um lugar para ficar! \o/