Este seria o último dia no hotel e o primeiro na nova casa, mesmo que ainda tivesse que ser na sala até o dia 1º de setembro. Ainda assim, melhor do que pagar absurdos 60 $ no hotel todos os dias. Logo cedo, juntei minhas coisas (na mochilona com 10 kg e a mala de viagem com mais de 20 kg) e com muito esforço fui até a estação de metrô mais próxima do hotel e segui até a estação Côte-des-Neiges, onde iria até o apartamento onde Caroline mora para deixar as minhas coisas durante o dia, pois teria palestras o dia todo na Poly.

Depois de guardar lá minhas coisas, fui para a universidade assistir as palestras de orientação, junto com os 99,999% de alunos franceses de intercâmbio. No almoço, percebi a tradição que eles mantém de comer um pedaço de queijo (no dia, Chedar) entre o prato principal e a sobremesa. E o Chedar daqui é diferente daquele do Brasil, pois não é tão molenga, é como um queijo prato.

Fim da palestra, peguei minhas coisas e fui com a Caroline até a casa onde ficaria, onde a dona já devia estar me esperando. Chegamos, descarreguei minhas coisas finalmente na sala, olhamos um pouco mais da casa e fomos andar pela avenida próxima daqui (Chemin Queen Mary) para conhecer o comércio local. É um lugar bem calmo e com bastante comércio, além de uma estação de metrô onde se cruzam 2 linhas (azul e laranja) — Snowdon.

Mais à noite, consegui conhecer os moradores da casa (Damien, que já havia conhecido) e Cristophe, um franco-equatoriano que já mora aqui há tempos. A princípio, achei ambos bem legais e amistosos. Creio que será ao mesmo tempo parecido e diferente da experiência em S. José dos Campos, na pensão da Zuleide...