A Maratona Oasis de Montréal + Parc La Fontaine + vista da cidade

No domingo aconteceu uma maratona em Montréal organizada pela Oasis, uma fabricante canadense de sucos, e Damien e eu resolvemos ir assistir. O início da maratona foi na ponte Jacques-Cartier, na Ilha Sainte-Hélène. Chegando na ilha, ao sair do metrô, umas das primeiras coisas a se ver é a Biosfera de Montréal no Parc Jean-Drapeau, que é um museu dedicado ao ambiente e à água.

La Biosphère de Montréal.

Depois que o pessoal da maratona partiu (corredores, pois ainda haviam os ciclistas), começamos a atravessar a ponte e seguir por alguns pontos onde os corredores passariam, pegando o metrô entre os pontos e parando para tirar algumas fotos.

Vista de um dos portos de Montréal, pela ponte Jacques-Cartier.
2009-09-13 - Vista de Montréal pela ponte Jacques Cartier, l'Île Ste Hélène
O Parque La Fontaine...
... e sua "fontaine".

O teste dos óculos

Ontem comprei um par de óculos que, segundo a embalagem, teriam lentes polarizadas. Bom, resolvi testar para comprovar, pois sei que os Oakley tem. Como o meu é apenas um "Berkley", precisava comprovar que os canadenses são honestos e não tentam vender "gato por lebre". Testei olhando o reflexo do Sol numa superfície refletora e rotacionei os óculos em 90º para ver se havia mesmo bloqueio ao reflexo (polarização da luz). E não é que funcionou mesmo?! Basta observar (mais o fim do vídeo) que ao colocar os óculos na vertical o reflexo da luz torna-se mais intenso (ou seja, os óculos na posição horizontal, tal como ficam no rosto, bloqueiam o reflexo da luz).

2009-09-12 - Teste da Lente Polarizada

Trapalhadas do francês (dupla)

Bem, hoje, como sempre, foi dia de trapalhadas, mas dessa vez foi o Damien que me fez entrar numa fria (parece até o Sorriso quando me convidou para assistir o "Era do Gelo 2", que segundo ele seria exibido DE GRAÇA no shopping Iguatemi em Campinas; evidentemente, quebramos a cara chegando lá, pois um PARQUE 'ERA DO GELO 2' era gratuito... para crianças!). Fomos até a estação de metrô Namur para irmos até alguns mercados próximos. Chegando lá, ele falou que tinha um lugar para ir fazer compras, a 'Canada Tires'. Apenas estranhei e perguntei a ele se estava realmente certo disso, pois para mim parecia mais uma borracharia ("tires" = pneus em inglês). Seguimos pelo caminho até chegar de fato... numa borracharia!!! Eu ainda fui obrigado a dizer "eu avisei... eu avisei!" pro cidadão. O estranho fato é que eu já havia ouvido falar realmente que uma certa Canada Tires era uma rede de mercados (mais para artigos esportivos e domésticos do que para comida em si).

Para não perder viagem, fomos até o Walmart pra conferir os preços, que não agradaram muito. Saindo de lá, voltamos até em casa para tentarmos telefonar para a proprietária, já que o francês pela 2ª vez na semana havia trancado o seu quarto com a chave dentro (aqui para trancar a porta deve-se girar a maçaneta por dentro). Depois de telefonar, eu resolvi indicar o caminho que deveríamos seguir até um shopping aqui perto (Côte-des-Neiges Plaza) onde tinha mais mercados.

Chegando lá, vimos o porquê de toda a confusão: o mercado certo que deveríamos ter ido (e finalmente chegamos) chamava-se Canadian Tire e a borracharia chamava-se Canada Tires... sutil, mas com uma boa diferença de lojas!

No fim, acertamos os mercados, vimos os preços, compramos as coisas e voltamos pra casa. Fim de confusões por um dia!

Spaghetti do mestre-cuca André + fotos da Autoroute Décarie

Hoje foi dia de Spaghetti! O farfalle viveu seus momentos e agora é vez de tentar dar uma caprichada no spaghetti. Tô ficando bom nesse negócio de cozinhar! Quem sabe não abro um bistrô do mestre-cuca André?

Modéstia à parte, mas o spaghetti aqui ainda muito bom!

Chegando à noite, Damien me chamou para tirar algumas fotos da Autoroute Décarie, que é uma via expressa que atravessa a cidade toda. Tentamos, cada um com sua câmera, tirar algumas fotos dos carros em movimento. Evidentemente, minha Sony W110 não é párea pra Canon EOS Rebel XS dele. Mas... tentei!

A Autoroute Décarie de Montréal.
O Porsche que passou pela gente na rua.
Cinema Snowdon.

Comida mais turbinada + metrô errado de novo.

Como estou fazendo o próprio rango por aqui, precisei dar uma incrementada... comparando com a foto anterior, já é um grande salto: frango, orégano e azeitona!

A comida ficou incrementada! Necessidade...

Depois de um rango desse, precisei ainda ir para a universidade ter uma aula de laboratório. Saindo de casa, tinha o tempo certinho para chegar na sala (supondo que realmente teria lab., pois o prof. já havia avisado que cada um que fizesse as atividades computacionais onde e quando quisesse). Bom, chegando na estação próxima de onde moro, Snowdon, precisava pegar a linha AZUL para chegar até a universidade. Entrei rapidamente no metrô, estranhei a velocidade com que saiu (já que como Snowdon é início/fim da linha azul, ao partir há um certo tempo que fica parado na plataforma). Bom, o metrô então logo partiu e seguiu seu rumo. Na estação seguinte ficou um tempinho parado. Ao olhar para a parede da estação, percebi que eu estava não só na estação errada, mas na direção e linha erradas!!! Ao invés de pegar o metrô com trajeto pela linha azul, peguei a linha LARANJA! Ao tentar sair pela porta na estação (Villa-Maria), ela se fechou e tive que esperar até a próxima. Logo vi que meu esquema de chegar a tempo no campus tinha ido por água abaixo...

Na estação seguinte (Vendôme), tive que sair do metrô e atravessar para o outro lado, para voltaaaar para casa (Snowdon) e assim pegar a linha certa. Que diazinho de cão! Tudo por causa de uma distração! O problema é que as placas no metrô indicam uma direção para descer as escadas e depois as direções mudam, já que tem 3 lugares para onde se pode ir.

Trajetos do metrô...

Almoço no Café Guanabara

Hoje resolvi levar os franceses da casa para almoçar em um bistrô brasileiro que encontrei na Internet. Chama-se Café Guanabara, localizado ao pé do Monte Real (Mont Royal), símbolo da cidade. O almoço fazia jus ao sabor brasileiro e estava caprichado e bem preparado. Havia o tradicional arroz com feijão, strogonoff de frango, carne de panela (acho que lagarto), panquecas de carne e frango, maionese, salada e uma farofa muito boa! Além do mais, o buffet, para comer à vontade, era apenas 12 $. Os franceses aprovaram nossa comida!

De sobremesa havia pavê de chocolate ou maracujá, bombom recheado com morango, brigadeiro, casadinho e trufa! Fiquei com o tradicional casadinho mesmo, apesar de já ter comido melhores na vida.

Vista da Avenue Mont-Royal Est, com a feira de domingo e visão do Parque Olímpico de Montréal (acho).
Prédio em frente à estação de metrô Mont-Royal.
Esquilos brincando...
... em uma casa do bairro onde moro.

Complexe Les Ailes + La Place Montréal Trust + Le Centre Eaton + Expo 3D.

Durante esse sábado resolvi ir até o centro da cidade andar em alguns shoppings para ver algumas coisas que estava precisando comprar, além de comparar preços, ver as promoções, etc. Cheguei um pouco apressado nos shoppings, pois geralmente fecham em torno de umas 17h no final de semana e já era mais de 15h quando saí de casa. Ao seguir pela Rue Sainte-Catherine até um dos shoppings passei por uma exposição 3D: fotografias que podem ser observadas com aqueles óculos 3D (cada lente com uma cor, geralmente verde e vermelho). Muito interessante! Pena que a câmera não consegue captar. O efeito ocorre devido à foto conter, além do preto e branco, vermelho e verde, e cada olho enxergará de acordo com a cor da respectiva lente.

A seguir, lanço um trecho de um artigo extraído do site Gostei!, da editora Abril.

Para entender um pouco como funciona o cinema 3D, coloquei abaixo os cinco passos extraidos do Jornal O Povo:

1) Capturando as imagens: são utilizadas duas câmeras, uma para capturar imagens para o olho direito e outra para o esquerdo. Quanto mais distante, mais a imagem parecerá real ou ‘fora da tela’.

2) Edição: como são utilizadas duas câmeras, o filme em 3D tem 48 quadros por segundo, o dobro utilizado nos filmes convencionais, sendo 24 visualizadas pelo olho direito e as outras 24 com o olho esquerdo.

3) Projeção: a luz do retroprojetor vai à tela em espiral e os quadros se alternam, pois uns giram para um sentido e os demais giram para um sentido contrário. Além disso, a tela é refletiva (prateada), permitindo que essa luz passe a idéia de ir além de uma tela normal.

4) Os óculos: possuem filtros de polaridade, o que permite que cada olho capte um quadro, como se cada pessoa visse a mesma coisa através de dois focos diferentes.

5) O cérebro: a distância entre os dois olhos fazem com que vejamos a mesma coisa sob ângulos diferentes. Com base nessas duas imagens vistas por cada olho, o cérebro nos engana e forma uma terceira imagem, proporcionando a profundidade da cena através da terceira dimensão.

Ambiente CAVE + noite com os franceses + poutine.

Durante o dia de aulas na Poly, o professor de Realidade Virtual nos levou para conhecer os laboratórios e os recursos que eles tem por aqui. Um ambiente de trabalho da matéria é o CAVE, um ambiente real no qual são projetadas as imagens do ambiente 3D virtual (a projeção é feita em telas que formam as paredes de um cubo onde se fica dentro). No CAVE é possível utilizar um capacete para melhor a percepção e um controle para interagir com o ambiente. É como se a pessoa entrasse no mundo virtual. Uma imagem retirada da Internet sobre isso:

O ambiente CAVE.

À noite, o francês que mora aqui me chamou para ir com alguns amigos franceses da Poly para comer em uma lanchonete da cidade. Lá, experimentamos o famoso Poutine [pronuncia-se 'putine'], que é um prato típico daqui e nada mais é do que um prato de batatas-fritas com queijo por cima e molho. Gostoso, mas bem calórico!

O poutine.

Como ainda não tinha postado fotos do meu quarto, aí vão!

Fila errada + metrô errado + Lua cheia.

Bom, pra acrescentar mais uma trapalhada, hoje fui até uma feira de livros usados na universidade, a 'Foire aux livres'. Como abria somente às 13h e quem chegasse primeiro conseguiria os livros que procurava, resolvi chegar 12h30. Conforme o tempo foi passando, fui reparando que só chegava na fila alunos com sacolas e mochilas cheias de livros. Comecei a estranhar a partir daí. Perguntei à uma chinesinha do meu lado sobre o que seria hoje na feira e ela fez uma cara de quem não entendia uma palavra em inglês. Quando foi chegando a minha vez de entrar no salão, reparei que o dia era para apenas os VENDEDORES de livros registrarem seus artigos, os COMPRADORES só poderiam visitar a feira em outro dia... bola fora!

Pra completar o dia, ao voltar para casa simplesmente peguei o bendito metrô na direção errada. Aí desci, dei aquela disfarçada pra não dar uma de perdido e voltei para pegá-lo no sentido certo (deveria ir para Snowdon e fui em direção a Saint-Michel). E olha que pego todo santo dia! Hehehe.

À noite resolvi tirar algumas fotos da Lua cheia aqui, com muito esforço para não tremer a câmera.

Lua cheia em Montréal.

O primeiro rango que fiz na vida! + a folha da bandeira canadense.

Hoje simplesmente fiz uma coisa que até então nunca tinha feito: comida! Um prato de comida para matar aquela que me matava! Comprei ontem um pacote de macarrão, molho de tomate e um pouco de parmesão (que aqui é mais caro que petróleo, literalmente) e fiz um prato de farfalle! Bom, só saiu bonito assim porque ontem à noite já havia feito no jantar, sem ter 100 % de sucesso... mas hoje a coisa ficou digna até de foto!

O primeiro almoço que fiz na vida, sozinho: farfalle! Mais fácil, só o Miojo!

Além disso, tirei uma foto de uma folha de Maple Tree, que é aquela da bandeira canadense. Essa árvore tem diversas variedades e uma delas dá origem (através da seiva) ao Xarope de 'Maple' (não encontrei nenhuma tradução para o português), que é aquele melado que os americanos e canadenses colocam em cima das panquecas de manhã. No caso, aqui em casa não é essa variedade de Maple Tree, é apenas uma planta menor que uma árvore.

Uma folha de "Maple Tree", símbolo do Canadá, das plantas que tem em casa.